Alerta:
mosquito é o ser vivo que mais mata no mundo
Especialistas ressaltam a importância da vacinação
na prevenção de doenças
Qual seria o animal mais perigoso do planeta? Leões, tubarões, cobras,
humanos? A resposta depende de como se define periculosidade. Se o critério for
a quantidade de pessoas mortas por um bicho todos os anos, a resposta correta é
o mosquito.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses pequenos seres
foram responsáveis pela morte de 725 mil pessoas no mundo, no último ano. Na
segunda colocação está o homem, causador de 475 mil mortes em conflitos,
acidentes e outros eventos. Em terceiro, é a cobra: 50 mil óbitos.
A comunidade científica relaciona 2,5 mil espécies de mosquito. No
Brasil, a que mais tem chamado a atenção das autoridades sanitárias é a Aedes
aegypti, transmissora dos vírus de dengue, chikungunya, zika e febre
amarela.
O infectologista Ricardo Hayden, do Hospital Guilherme Álvaro, reforça o
papel positivo das vacinas contra a proliferação de doenças. Ele acredita que
os recentes surtos de febre amarela no País resultam de falta de informação e
pouco controle epidemiológico.
“A gente tem tido a transmissão silvestre acidental. As pessoas estão
insistindo em entrar em contato onde o vírus existe em mosquitos e roedores sem
a vacinação”, argumenta o especialista. Para ele, falta desenvolver um programa
cotidiano que promova intensa vigilância epidemiológica em relação à febre
amarela.
Hayden crê que, em geral, a postura da população é apenas reativa. “É um
comportamento que beira o ridículo. Há uma contracultura das redes sociais que
só exalta o negativo da vacina. Pouco se fala que a mortalidade diminuiu, que
reduziu o número de doentes. Isso desestimula as pessoas comuns a se vacinar”,
diz o infectologista.
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Estima-se que na Baixada Santista 70% da
população já tenha contraído o vírus da dengue
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Dengue
Durante um encontro neste mês, em Santos, especialistas também trataram
da possibilidade de se vacinar contra dengue. No Brasil, a imunização do gênero
foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 28 de
dezembro de 2015.
“Ela está indicada para indivíduos entre 9 e 45 anos de idade e que
vivam em áreas endêmicas”, explica a médica Márcia Faria Rodrigues, da Clínica
Mar Saúde. O esquema da vacina consiste na aplicação de três doses com
intervalos de seis meses entre elas.
A especialista acrescenta que a vacina demonstrou proteção de 65,6%
contra os quatro sorotipos de dengue e proteção contra casos graves de 93,2%,
além da redução de hospitalizações em 80,8%.
“Para Santos, a vacina é perfeita. Há estimativas de que 70% das pessoas
da cidade já tiveram dengue. Por isso, a vacina amplia ainda mais a proteção do
indivíduos”, aponta Márcia.
Por enquanto, a vacina ainda não é padronizada pelos órgãos de saúde
pública. Por isso, quem quiser tomar a vacina precisa comprá-la.
“Ela contém vírus vivos atenuados. Após sua administração, ocorre
replicação viral no local, que irá induzir a produção de anticorpos
neutralizantes e respostas imunológicas mediadas por células contra os quatro
sorotipos”, explica a médica.
Por ora, a vacina é contraindicada para indivíduos com reação alérgica
grave a seus componentes, deficiência imunológica congênita ou adquirida, em
tratamento imunossupressor (por exemplo, para doenças autoimunes), gestantes e
lactantes.
Fonte: A Tribuna
Para se proteger deste perigoso animal, a Aya Tech desenvolveu o Protec, um Biorepelente para roupas. Protec protege contra picadas sobre a
roupa, visto que 40% das picadas que tomamos ocorrem sobre a roupa, e também reduz
em 90% as chances de picadas em áreas expostas.