CRIATIVIDADE18/3/2011 Engenheira jundiaiense cria camiseta antidengue |
CAIO ESTEVES Pesquisadora jundiaiense desenvolve camiseta capaz de afastar e até matar outros insetos Os casos de dengue têm crescido no Brasil nos últimos anos. Pensando nisso, a pesquisadora jundiaiense Fernanda Checchinato, 36 anos, desenvolveu uma camiseta capaz de repelir insetos vetores, como formigas, baratas, borrachudos, pulgas, carrapatos, piolhos e, principalmente, o mosquito da dengue. "Para chegar à camiseta-repelente foram necessários mais de dois anos de pesquisa", recorda. Para que o projeto fosse finalizado com sucesso, Fernanda, que é formada em engenharia química e PhD em engenharia de materiais, contou com a parceria de pesquisadores da Unicamp. "Criamos mosquitos Aedes aegypti em laboratório para os testes, já que não são todos os que transmitem a doença. Para isso ele precisa picar uma pessoa infectada." Para que a camiseta seja eficaz contra os insetos, um produto químico - a permetrina - é adicionado à fibra do tecido. "Pode ser qualquer tecido, mas optamos pelo algodão por ser mais usado. Além disso, é um composto inofensivo à saúde humana e ao meio ambiente." Para que o produto permaneça no tecido, ele é fixado termicamente. "Com isso, o efeito repelente resiste a até 70 lavagens." Fernanda recorda que uma das questões levantadas é em relação ao cheiro do produto. "Não há como saber que a camiseta é repelente, uma vez que não emite cheiro da permatrina." A empresa responsável pela confecção da vestimenta, a Aya Tecidos Inteligentes, fabrica camisetas de vários tamanhos, inclusive infantis. "Pessoas de qualquer idade podem usar a roupa, que é de excelente qualidade, inclusive quem faz trilhas ou pescarias." O efeito - No caso do mosquito da dengue, as patas, ao entrar em contato com o tecido, absorvem o produto químico. "Com isso, ele entrará em estado de choque, não picando a pessoa, ou então, morrerá", especifica a pesquisadora. "Isso acontece porque a permatrina atinge o sistema nervoso central do mosquito." Segundo Fernanda, o tecido-repelente não é novidade. "Ele já era vendido no exterior, mas com preço alto (cerca de R$ 200). Foi aí que desenvolvemos um material mais acessível, mas com o mesmo efeito. Meu sonho é acabar coma dengue no Brasil e tornar a inovação tecnológica a nível popular." Apesar da eficácia, o Brasil não possui legislação para este tipo de tecido. "Mas possuímos regulamentação de órgãos internacionais de tecidos." Estampas - Para chamar a atenção para o perigo da dengue, alguns modelos de camisetas são confeccionados com estampas do Aedes aegypti. "Desenvolvemos desenhos em que o mosquito aparece surfando, correndo, andando de skate." As camisetas podem ser adquiridas pelo site www.aya-tech.com.br ou também na loja Alitur Turismo, localizada à rua Barão de Jundiaí 440, Centro de Jundiaí. TERESA ORRÚ |
PROTEC é um novo conceito de proteção contra insetos para aplicação em tecidos e superfícies. É um protetor contra insetos com formulação alternativa para quem prefere um protetor menos agressivo e que não provoque alergias.
PROTEC é eficiente contra ácaros, baratas, formigas, piolhos, pulgas, carrapatos, traças, insetos voadores causadores de dengue, zika vírus, febre amarela, leshimaniose, chicunguya, dentre outros.
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